Só restou eu e um violão nesse mundo escuro da noite.
Quando o vento encontra as cordas do violão em seu caminho, ele às toca... e emite um som terrivelmente confortante.
O mar ao fundo tem função de coral, que canta a mesma música todo dia.
Meus olhos desavisados gritam de alegria ao te ver chegar, e berram de angústia ao te ver partir.
A única luz existente aquí é a luz dos postes! Fecho os olhos para que não me vejam!
No céu, tímidas estrelas se exibem por entre as nuvem, que aliás cobrem a visão de quem está acima de nós.
A brisa do mar não é leve! Levemente pesa nos meus olhos desavisados, que teimam em perecer ao sono. Mas se eu domir, sonharei com você, e isso seria torturante, porém, se ficar acordado...realizarei o sonho meu de te ver sumir pela última vez!!!
O vento toca as cordas desavisadas dos meus olhos pesados, que emitem um olhar estranho sobre o mundo e sobre nós. Isso dá medo, e o medo me distrai do que realmente importa.
...acordei no meu sonho...e sonharei de novo que sonhei tudo isso...
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